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28 de fev. de 2009

Galerinha da 6ª Disciplina do EE. Prof. João Cruz

Conforme prometido, aqui vão as informações que os trabalhos sobre Povos Bárbaros devem conter:
a) região de onde eram originários
b) aspectos culturais
c) atividades econômicas
d) alimentos típicos
e) atividades artesanais
f) religiões e crenças
g) lendas
h) curiosidades
Abração e até terça-feira!!!!

26 de fev. de 2009

Ato contra a Ditabranda!!!!!!

Retirado do http://edu.guim.blog.uol.com.br/ (Cidadania.com)

Diante do resultado do post anterior, acredito que já temos um bom número de pessoas dispostas a participar do ato público diante do jornal Folha de São Paulo para protestar contra a difusão daquele veículo do absurdo de que a ditadura militar que vigeu no Brasil entre 1964 e 1985 teria sido uma “ditabranda”.
Antes de prosseguir no anúncio do dia e da hora em que ocorrerá o ato de protesto, porém, desejo fazer algumas considerações.
Esta é uma iniciativa que não pretende nem precisa reunir uma grande multidão para protestar contra essa perniciosa revisão histórica de um fato que, a meu juízo, deveria equiparar-se ao Holocausto nazista, o qual, em vários países do mundo, não pode ser negado por força de lei, sob pena de o autor da negativa ser enquadrado em acusação criminal.
Ainda assim, entre o número dos que confirmaram que participarão do ato e dos acompanhantes que pretendem levar consigo, já temos perto de 40 pessoas. Contudo, acabamos de receber um comentário de leitor aqui no blog que promete ser importante para o número de manifestantes.
(...)
Dia e hora do ato público na Folha de São Paulo

Com base nas manifestações dos leitores e de outras sondagens que fiz, acredito que o dia mais cômodo para a maioria dos manifestantes será sábado, dia 7 de março, às 10 horas da manhã. O local será diante da Sede do jornal Folha de São Paulo, na rua Barão de Limeira, no centro de São Paulo, região servida por linhas de metrô, de ônibus e, portanto, de fácil acesso.
Informo, ainda, que todos os leitores que se manifestaram aqui dispondo-se a participar do protesto receberão e-mail meu confirmando dia, hora e colocando-me à disposição para maiores informações.

Jornal Nacional de Quarta-Feira (25/02/2009)

A medida que as eleições presidenciais se aproximam, os blocos de forças políticas vão se definindo, ou melhor, saem das sombras. As Organizações Globo por meio de sua principal arma jornalística, o Jornal Nacional, demonstrou a qual lado pertence. A ladainha da Crise que arrasaria o Brasil em dois meses não cola mais, apesar das demissões (as últimas foram obras da Embraer). Agora partem em uma ofensiva essencialmente política. Junto com a Veja (Grupo Abril) tentou emplacar a denúncia de quem???? Jarbas Vasconcelos!!! O objetivo: afastar o PMDB do bloco lulista. Ontem, deu voz ao "Ministro" Gilmar Mendes (aquele do habeas corpus do Daniel Dantas). O dignissimo senhor convocou a imprensa como fosse Presidente da República para alertar a sociedade sobre o perigo do MST e para a passividade do Governo Federal frente à escalada da violência no campo (Para o Boris Casoy da Band o MST é um agente promotor do comunismo internacional, agente da subversão)!!! Depois da reportagem sobre os sem-terra (promotores de "invasões" de terras 100% produtivas - sei!!!- assassinos sanguinários - sei!!! ), veio a reportagem da campanha da fraternidade promovida pela CNBB que tem como tema a Justiça e Segurança Publica. Para finalizar vem a notícia de de um padre PETISTA que fora proibido pela Igreja de ministar a missa por defender o uso de camisinha!!! Vejam a lógica: A Suprema Corte ataca governo por não combater a violência , Igreja defende a sociedade e luta pela paz, petista expulso da Igreja. Esta é a Globo!!!!

24 de fev. de 2009

Extrema-Direita controla a Itália!!!

Retirado de www.vermelho.org.br - 24/02/2009 - 12:00
22 DE FEVEREIRO DE 2009 - 16h49
Berlusconi leva a Itália de volta ao fascismo
Medidas recentes do governo direitista de Sílvio Berlusconi estão colocando, aceleradamente, a Itália no rumo do fascismo. Somente em fevereiro foram adotadas três delas indicando o caminho da radicalização direitista no país: uma determina o confinamento dos ciganos em áreas previamente determinadas, e sob vigilância policial. Outra determina que os médicos devem denunciar os estrangeiros em situação irregular que procurarem serviços públicos de saúde . Finalmente, Berlusconi criou por decreto - atropelando o processo legislativo - as chamadas ''rondas de cidadãos'' para controlar a segurança das ruas italianas, uma demanda histórica da extrema direita reunida na Liga do Norte, um dos partidos da base de apoio do primeiro ministro italiano. Ele alegou a necessidade de combater o aumento dos casos de estupros no país - só neste ano já foram três, em Roma, Milão e Bolonha - e os suspeitos são estrangeiros. São o alvo da ''rondas de cidadãos'', autorizadas a usar cassetetes, com participação prioritária de ex-militares e policiais aposentados, e controladas pelos prefeitos de cada cidade.

Confinar desiguais, estipular a delação e organizar milícias de arruaceiros é uma tradição fascista. Milícias desse tipo estiveram presentes já em 1914, em Bolonha, para combater a crescente maré vermelha contra a guerra, quando os nacionalistas de direita organizaram patrulhas de voluntários para defender a ''lei e a ordem''. Elas foram os antecedentes das milícias organizadas por Mussolini logo depois da guerra, levando aos fasci di combatimento de 1919. e aos squadristi que promoveram a marcha sobre Roma em 1922, que levou os fascistas ao poder.

A gestação do nazismo, na Alemanha, posterior à primeira grande guerra, teve evolução semelhante. No final da guerra surgiram os chamados freikorps (corpos livres), armados, formados por soldados e militantes de extrema direita. Foi um deles que assassinou Rosa Luxemburg e Karl Liebknecht em 15 de janeiro de 1919. Militantes de esquadrões da morte desse tipo deram a base para a criação, por Hitler, no começo da década de 1920, das primeiras ''esquadras de choque'' nazistas, recrutadas entre marginais uniformizados, usados para dissolver comícios de partidos adversários do nazismo. O passo seguinte foi a organização, em 1929, a partir de grupos semelhantes, das SS (Schutztaffel), a milícia nazista que agrediu e matou adversários e, quando Hitler esteve no poder, administrou campos de concentração e assassinato em massa.

Lembrar o passado agressivo destas milícias de arruaceiros armados não é mera retórica: as organizações direitistas dessa natureza que atuam na Itália repetem as práticas com que suas ancestrais do começo do século passado mancharam a história. E, agora, mostram a que vieram: na última sexta-feira (dia 20), em Roma, um grupo de fascistas da Forza Nuova (FN) agrediu dois militantes que entravam na sede central do Partido da Refundação Comunista. Foi apenas mais uma da série de agressões que grupos da extrema direita vem promovendo no norte e no centro da Itália, demonstrando aquilo que poderá ocorrer desde o momento em que a lei passa a autorizar sua organização. A volta do fascismo na Itália é um risco real que precisa ser combatido por todos os democratas

23 de fev. de 2009

Manifesto!!!!!

Retirado do www.viomundo.com.br- 23/02/2009 - 09:54
Um manifesto contra o grupo que deu apoio material à ditadura militar
A Folha conseguiu o que queria: aparecer. Poderia aproveitar para explicar se de fato houve o acordo sugerido pela escritora Beatriz Kushnir, através do qual a Folha teria "reservado" um de seus jornais, a Folha da Tarde, para ser porta-voz da ditadura. Está no livro da Beatriz, "Cães de Guarda", que conta a história da censura:

Deu no VERMELHO:
22 DE FEVEREIRO DE 2009 - 15h02Intelectuais lançam manifesto em repúdio à 'Folha'Um grupo de intelectuais lançou, neste sábado (21), um abaixo-assinado na internet (ipetitions) em repúdio à Folha de S.Paulo. O manifesto protesta contra um editorial publicado quatro dias antes pelo jornal, que fez tábula rasa das atrocidades da ditadura militar (1964-1985) e classificou o período como "ditabranda".O texto condena "o estelionato semântico manifesto pelo neologismo 'ditabranda' e, a rigor, uma fraudulenta revisão histórica forjada por uma minoria que se beneficiou da suspensão das liberdades e direitos democráticos no pos-1964". Segundo os signatários do manifesto, "a direção editorial do jornal insulta e avilta a memória dos muitos brasileiros e brasileiras que lutaram pela redemocratização do pais". Outra motivação do abaixo-assinado foi prestar solidariedade aos professores acadêmicos Maria Victória de Mesquita Benevides e Fabio Konder Comparato, cuja legítima indignação ao editorial foi tachada de "cínica" e "mentirosa" pela Folha. "Pela luta pertinaz e consequente em defesa dos direitos humanos, Maria Victoria Benevides e Fábio Konder Comparato merecem o reconhecimento e o respeito de todo o povo brasileiro", diz o texto. Leiam, assinem e divulguem o manifesto. REPÚDIO E SOLIDARIEDADE Ante a viva lembrança da dura e permanente violência desencadeada pelo regime militar de 1964, os abaixo-assinados manifestam seu mais firme e veemente repúdio a arbitrária e inverídica revisão histórica contida no editorial da Folha de S.Paulo do dia 17 de fevereiro de 2009. Ao denominar ditabranda o regime político vigente no Brasil de 1964 a 1985, a direção editorial do jornal insulta e avilta a memória dos muitos brasileiros e brasileiras que lutaram pela redemocratização do pais. Perseguições, prisões iníquas, torturas, assassinatos, suicídios forjados e execuções sumárias foram crimes corriqueiramente praticados pela ditadura militar no período mais longo e sombrio da história polí­tica brasileira. O estelionato semântico manifesto pelo neologismo ditabranda e, a rigor, uma fraudulenta revisão histórica forjada por uma minoria que se beneficiou da suspensão das liberdades e direitos democráticos no pos-1964. Repudiamos, de forma igualmente firme e contundente, a Nota de redação, publicada pelo jornal em 20 de fevereiro (p. 3) em resposta as cartas enviadas a Painel do Leitor pelos professores Maria Victória de Mesquita Benevides e Fabio Konder Comparato. Sem razões ou argumentos, a Folha de S.Paulo perpetrou ataques ignominiosos, arbitrários e irresponsáveis a atuação desses dois combativos acadêmicos e intelectuais brasileiros. Assim, vimos manifestar-lhes nosso irrestrito apoio e solidariedade ante as insólitas críticas pessoais e políticas contidas na infamante nota da direção editorial do jornal. Pela luta pertinaz e consequente em defesa dos direitos humanos, Maria Victoria Benevides e Fábio Konder Comparato merecem o reconhecimento e o respeito de todo o povo brasileiro. Assinam: Antonio Candido, professor aposentado da USP Margarida Genevois. Fundadora da Rede Brasileira de Educação em Direitos Humanos Goffredo da Silva Telles Júnior, professor emérito da USP Maria Eugenia Raposo da Silva Telles, advogada Andréia Galvão, professora da Unifesp Antonio Carlos Mazzeo, professor da Unesp Augusto Buonicore, doutorando da Unicamp Caio N. de Toledo, professor da Unicamp Cláudio Batalha, professor da Unicamp Eleonora Albano, professora do IEL, Unicamp Emir Sader, professor da USP Fernando Ponte de Souza, professor da UFSC Heloisa Fernandes, socióloga Ivana Jinkings, editora Marcos Silva professor titular da USP Sérgio Silva, professor da Unicamp Patricia Vieira Tropia, Universidade Federal de Uberlandia Paulo Silveira, sociólogo
Para assinar entre no ipetitions

20 de fev. de 2009

Governo de Israel condenado por genocídio!!!

Fonte: www.viomundo.com.br - 20/02/2008 - 14:50
Israel declarado culpado por crimes de genocídio
A condenação é do Tribunal Internacional sobre a Infância. É a primeira sentença internacional contra os crimes de Gaza; 450 crianças palestinas morreram.
Adital
O Tribunal Internacional sobre a Infância declarou, no dia 12 de fevereiro, o Estado de Israel culpado de crimes de lesa humanidade e genocídio contra a infância palestina da Faixa de Gaza, durante os ataques que iniciaram no dia 27 de dezembro de 2008 e duraram 22 dias, matando mais de 450 crianças. Na sentença, o tribunal, formado por promotores internacionais de 11 países do mundo, sendo nove da América Latina, um da África e um da Ásia, denuncia os crimes aberrantes e o avanço sistemático do infanticídio contra as crianças da Faixa de Gaza por parte do exército israelense.
Segundo o tribunal, Israel violou todas as Convenções Humanitárias de Genebra, todas as declarações internacionais de Direitos Humanos e apresentou como método de guerra o ataque à população civil. A sentença é constituída de provas dos ataques à população infantil palestina e da violação das leis internacionais e do estatuto de Roma, com testemunhos de crianças e mães da Faixa de Gaza, junto a assinaturas e petições de milhares de pessoas da América Latina, Europa, África e Ásia.
O organismo destaca ainda que a infância palestina tem vivido sob o genocídio das bombas, das metralhadoras, e da utilização como escudos humanos das crianças por parte do exército israelense. Afirma que 700 mil crianças da região foram submetidas a massacres, assassinatos, a crimes contra a humanidade, ao genocídio, ao bloqueio humanitário, sequestro e à destruição de suas escolas, de seus lares, de suas famílias e de suas casas.
"É a Sentença Moral e Ética em memória das crianças palestinas que morrem em Gaza, pelo menos para devolve-lhes a dignidade que lhes roubaram com esses crimes da barbárie humana, acompanhada por mais de 2.000 assinaturas e petições de organizações e cidadãos de mais de 50 países do mundo que apóiam este Tribunal Internacional de Consciência e solicitam à Corte Penal Internacional e aos organismos internacionais de justiça e direitos humanos da União Européia e da América Latina a abertura de causa e investigação e condenação dos culpados dos crimes", afirma o documento.
Ainda de acordo com a sentença, as violações do direito internacional humanitário devem ser perseguidas e investigadas pelos Estados, em especial pelos Estados parte dos Convênios de Genebra de 1949. O tribunal lembra que Israel é parte desde 1950 do IV Convênio, aplicável à proteção da população civil, mas não investiga nem persegue os atos que são denunciados ante seus tribunais militares e penais.
O mais adequado para a realização do julgamento desses crimes seria a atuação da Corte Penal Internacional, de acordo com a sentença. No entanto, o Estado de Israel não pe parte do Estatuto dessa Corte, permitindo que os crimes de guerra perpetrados em seu território ou por seus nacionais fiquem impunes.

19 de fev. de 2009

A Esquerda Européia se movimenta


RETIRADO DO SÍTIO http://www.cartamaior.com.br/ - 19/02/2009



Nasce, na França, o Novo Partido Anticapitalista
Novo partido reúne maioria da Liga Comunista Revolucionária (LCR), que aprovou sua própria dissolução para criar nova organização, além de militantes comunistas, socialistas e ecologistas. Segundo um dos principais líderes do NPA, as referências programáticas do novo partido são a ruptura com o capitalismo e a independência total em relação ao Partido Socialista francês. "Esquerda da esquerda" francesa acredita que já tem 15% de votos.
Louis Weber (*)
O Novo Partido Anticapitalista (NPA) teve seu congresso fundador com a presença de Olivier Besancenot entre 5 e 8 de fevereiro de 2009. Na véspera, a Liga Comunista Revolucionária (LCR) tinha votado sua dissolução, com 87% de votos, depois de quarenta anos de existência. Mas não se trata de uma simples mudança de nome. O NPA não aderirá, por exemplo, à Quarta Internacional (trotskista). O partido pretende se enraizar especialmente dentre os jovens para quem a "base de adesão são aqueles a quem Sarkozy chama de "ralé" e que reconhecem Besancenot como a única personalidade de esquerda de verdade", como explica Alain Krivine, o líder histórico da LCR. A partir de agora, o NPA conta com 9000 adesões, quer dizer, três vezes mais que a LCR, que chegava a ter pouco mais de 3000 membros. Para continuar a alargar sua base, o NPA quer "seguir o melhor das tradições do movimento dos trabalhadores, sejam elas trotskistas, socialistas, comunistas, libertárias, guevaristas, ou envolvidas na ecologia radical", como o afirma Olivier Besancenot. A referência identitária será portanto menos uma doutrina política que a "ruptura com o capitalismo" e a "independência total do Partido Socialista".Essa última questão esteve no centro das preocupações da minoria "Unir", da LCR, que votou contra a sua dissolução, e para quem esta é a única maneira de expressar sua oposição à criação do NPA nas condições fixadas pela direção. Essa questão está também no centro das discussões das forças políticas que, no contexto francês, constituem a esquerda da esquerda, quer dizer, recusam qualquer acomodação com o liberalismo dominante na França e na Europa. De que isso se trata?A esquerda da esquerda está longe de ser uma quantidade negligenciável no plano eleitoral: uma pesquisa recente acaba de mostrar que se ela apresentasse listas unidas nas próximas eleições para o Parlamento Europeu (em junho de 2009), podia esperar, mesmo antes de fazer campanha, algo como 15% dos votos. O Partido Comunista e o novo Partido de Esquerda fundado por Jean-Luc Mélenchon, que deixou o Partido Socialista na ocasião do recente congresso do partido em novembro de 2008, de agora em diante já decidiram constituir uma frente de esquerda para essas eleições. A maioria dos grupos e coletivos que foram criados na batalha de 2005 para rejeitar o projeto do tratado constitucional europeu estão prontos a se juntar a essa Frente, cuja campanha será baseada na recusa absoluta da Europa liberal atual e na demanda por uma reorientação radical da construção européia. Mas as discussões com o NPA ainda não alcançaram e receiam um pouco a volta do cenário desastroso das eleições presidenciais de 2007, com pouco menos de seis candidatos reivindicando o antiliberalismo. Nenhum dentre eles obteve mais do que 4% dos votos.Qual a dificuldade, agora? A nascente frente de esquerda não tem a intenção de fazer qualquer acordo com o Partido Socialista para as eleições européias. Mas "a independência total do Partido Socialista" defendida pelo NPA queria dizer que o Partido Comunista, por exemplo, renuncia às alianças que lhe permitem participar, com os socialistas e outros, da gestão da quase totalidade das regiões francesas e de numerosas prefeituras. Esse tipo de aliança é recusada por diversas razões, mas notadamente porque o NPA não concebe suas ações políticas sem buscar exercer as responsabilidades políticas. O que nao é concebível, no contexto francês, sem aliança com os socialistas, que é o que o NPA recusa neste momento. Pureza revolucionária e recusa de pôr as "mãos na graxa" da gestão? Trata-se de se beneficiar da notável popularidade de Olivier Besancenot e de assim legitimar o NPA no plano político? Pretexto para se apresentar apenas às eleições européias, levando em conta as vantagens simbólicas e materiais que um mandato parlamentar europeu viabiliza? Posição de negociação com os outros componentes da esquerda da esquerda, antes de um acordo ou de uma posição de princípio durável? O futuro permitirá a resposta a essas questões.

(*) Louis Weber é membro da Attac/Franca e secretário de redação da revista de sociologia Savoir/Agir.Tradução: Katarina Peixoto