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29 de mar. de 2009

Galera do 3º Ano: Dicas para escolher uma profissão!!!

Como já falei para vocês, minha esposa Daniela é psicóloga. Ela elaborou o texto abaixo de forma a ajudar aqueles que estão na dúvida sobre a profissão a seguir.
10 dicas sobre o que é preciso fazer para escolher a profissão
(Não tenha pressa, pense bem em cada item)
1- Relacione as profissões que você um dia pensou em escolher. Analise quais foram os interesses que levaram você a escolher cada uma delas.
2- Escreva quais são os fatores que mais pesam na sua escolha profissional: influência da família, mercado de trabalho, questão financeira, status, habilidade, etc. ...
3- Relacione todas as profissões que existem na sua família.
4- Escreva de um lado as atividades que lhe dão prazer e do outro as que tem que fazer por obrigação, isso vai lhe dar uma base dos seus interesses.
5- Relacione quais as profissões que você admira.
6- Escreva suas habilidades, o que você tem facilidade e gosta de executar: inglês, cálculo, computação, ciências humanas (história, geografia...), biológicas, leitura, facilidade em se comunicar, etc...
7- Procure informações sobre as diversas profissões, principalmente as que você tem menos contato, lembre-se de procurar a grade curricular dos cursos (poucas pessoas sabem, por ex., que no curso de psicologia tem aulas de estatística, fisiologia, neurofisiologia...).
8- Planeje metas do que você quer alcançar com a profissão e reflita se a área escolhida poderá lhe trazer isso.
9- Converse com profissionais da área que você escolheu para conhecer sobre a rotina de trabalho da profissão.
10- Procure conhecer mais cada profissão que lhe desperte interesse e lembre-se a decisão tomada agora não precisa ser para o resto da vida, você pode sim mudar de idéia.

Se mesmo depois destas dicas você ainda tem dúvidas, aguarde. Em breve mais informações!
Daniela Nunes da Rocha (Psicóloga)

28 de mar. de 2009

Galera do 2º Ano do Ensino Médio!!!!


Galera: Criei uma lista de "sites" sobre o Islamismo. O primeiro é do Centro de Estudos e Divulgação do Islam (eles escrevaem desta forma). É bem explicativo e escrito por pessoas que seguem esta religião. Até as aulas finais sobre esta cultura tão importante!!!! Adios!!! 

27 de mar. de 2009

Governo do Estado de São Paulo alvo de denúncia!!!

Retirado do http://www.paulohenriqueamorim.com.br/ - 27/03/2009
O Conversa Afiada recebeu a seguinte informação:
Deputados do PSOL questionam no Ministério Público compra de assinaturas da revista “Nova Escola” pelo governo do Estado de SP
O deputado federal Ivan Valente, Líder da Bancada do PSOL na Câmara dos Deputados e os deputados estaduais do Carlos Giannazi e Raul Marcelo protocolaram no dia de hoje, uma Representação junto ao Ministério Público Estadual questionando o contrato firmado entre a Secretaria Estadual de Educação (SEE) e a Fundação Victor Civita – do Grupo Abril – para a distribuição da Revista Nova Escola aos professores da rede.
A Secretaria de Educação comprou 220 mil assinaturas anuais da publicação, sem nenhuma consulta aos professores. Também não realizou licitação, pois considera que esta revista é a única na área da educação, desconsiderando a existência de outras do mesmo gênero que atuam no mercado, demonstrando preferência deliberada pela editora contratada.
Não bastasse essa ação arbitrária, a Secretaria de Educação passou para esta Fundação privada os endereços pessoais dos professores, sem qualquer comunicado ou pedido de autorização dos mesmos, infringindo a lei e permitindo, inclusive, outras destinações comerciais aos dados particulares dos professores.
Ao fazer esta denúncia ao MP os deputados do PSOL expõem as relações entre o Governo Serra e a Editora Abril.
Só este contrato representa quase 25% da tiragem total da revista e garante fartos recursos para o caixa da Fundação Civita, R$ 3,7 milhões. Mas este não é o único compromisso comercial existente entre a Secretaria de Educação e o Grupo Abril, que cada vez mais ocupa espaço nas escolas tendo até mesmo publicações adotadas como material didático, totalizando quase R$ 10 milhões de recursos públicos destinados a esta instituição privada só no segundo semestre de 2008.
Outro absurdo, que merece uma ação urgente, é a “proposta” curricular que reduz o número de aulas de história, geografia e artes do Ensino Médio e obriga a inclusão de aulas baseadas em edições encalhadas do Guia do Estudante, também da Abril, que mais uma vez se favorece os negócios editoriais deste grupo.
As publicações do Grupo Abril não são as únicas existentes, mas, as que têm a preferência do governo, uma preferência que não se explica ao não ser pela prática recorrente de favorecimento. É isto que os deputados do PSOL querem investigar.

19 de mar. de 2009

Galera do 3º Ano: olha uma notícia "fresquinha" sobre Israel X Palestinos.

Retirado do site www.viomundo.com.br -19/03/2009 - 16:43
Fisk e a extrema-direita em Israel
Atualizado em 19 de março de 2009 às 08:12 Publicado em 18 de março de 2009 às 18:45
Avigdor Lieberman é a pior coisa que poderia acontecer ao Oriente Médio18/3/2009, Robert Fisk, The Independent, UKApenas poucos dias depois de terem rugido, furiosos com os sucessos do lobby israelense que escalpelou o falante Charles Freeman e o despachou antes de assumir o cargo de Inteligência para o qual o governo Obama o convidara, os árabes agora têm de lidar com um ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel e seus – falemos francamente – comentários racistas sobre 'testes de lealdade' para os palestinos, introduzidos no novo governo de Netanyahu por um dos mais desagradáveis políticos de todo o Oriente Médio.Os iraquianos produziram o odioso Saddam; os iranianos, o caricato Ahmadinejad – por motivos de sanidade, nem falo do grotesco ditador da Líbia. Agora, os israelenses trazem à cena um homem, Avigdor Lieberman, que supera os Sharons, até Ariel Sharon.Alguns palestinos manifestaram um prazer cruel, porque, afinal, o Ocidente conhecerá "a verdadeira face" de Israel. Já ouvi essa há tempos – quando Sharon tornou-se primeiro-ministro – e o nonsense de sempre dizia que só um "extremista linha-dura" conseguiria negociar com os palestinos.Esse tipo de auto-engano é uma doença no Oriente Médio. O fato é que o primeiro-ministro indicado de Israel já declarou, bem claramente, que não haverá Solução de Dois Estados; e já plantou uma árvore no Golan, para mostrar aos sírios que Israel não arredará pé de lá. Agora, traz para o governo um homem para o qual os árabes israelenses são cidadãos de segunda classe.A primeira visita de Lieberman a Washington será imperdível. O AIPAC – que posa como lobby israelense, quando de fato trabalha para o Partido Likud – lutará por Lieberman, e Lady Hillary terá de sorrir para ele no Departamento de Estado. Sabe-se lá, talvez Lieberman sugira a Hillary que institua um teste de lealdade para as minorias nos EUA – o que implicará obrigar Barack a jurar fidelidade aos brancos. E a coisa por aí vai, sem fim.No Egito, Avigdor Lieberman enfrentará briga mais dura. Hosni Mubarak é gentil com os norte-americanos, mas não esquece que Lieberman disse que o presidente do Egito tinha obrigação de visitar Israel "ou que fosse para o inferno". Lieberman ofendeu gravemente um homem que arriscou muito para manter a paz entre Israel e o Egito.Os egípcios também sofreram o ultraje de ler nos jornais que Lieberman falara sobre afogar os palestinos no Mar Morto e sobre executar os palestinos-israelenses que se reunissem com o Hamás. Ontem à noite, um apoiador de Lieberman, entrevistado pela rede Al-Jazeera de televisão, descreveu o Hamás como "organização antissemita bárbara" – apesar dos vários altos oficiais do exército israelense que se reuniram com os supostos "bárbaros" antes e depois do acordo de Oslo.Mas o fortalecimento desse governo extremista em Israel e a nenhuma resposta do governo Obama aos ditos apoiadores de Israel que destruíram a carreira de Freeman parecem ser notícias perigosas só para o Oriente Médio.O jornal Arab News, de Jeddah, chamou o desastre de Freeman de "grave derrota para a política exterior dos EUA".A imprensa árabe em geral, ao mesmo tempo em que enuncia as platitudes de sempre, tem dado destaque à resposta acovardada do secretário de imprensa de Obama, Robert Gibbs, ao ser perguntado por que Obama não se manifestara no caso Freeman. "Tenho observado com grande interesse o modo como as pessoas percebem coisas diferentes sobre nossa política e durante a campanha, sobre se estamos mais próximos de um grupo ou de outro. Não estamos preocupados com isso." Quando lhe pediram "respostas diretas", Gibbs disse: "Dei-lhes a resposta mais direta possível."Foi quase tão engraçado quanto o The New York Times, semana passada, tentando explicar por que Lady Hillary mostrara tanto medo de ofender os israelenses durante o processo de formação do governo de Netanyahu, quando ela disse que a destruição de 1.000 casas de palestinos seria movimento que "não contribui".O cuidado em relação ao Oriente Médio seria, explicou o NYT, "reflexo da paisagem traiçoeira no Oriente Médio, quando uma frase mal posta faz rufar penas também entre deputados e senadores nos EUA." Que as penas rufam, rufam – e quando Lieberman chegar por lá, veremos quais são as penas mais rufantes.As mesmas penas rufantes, contudo, melhor fariam se se preocupassem com a linguagem incendiária de Avigdor Lieberman. Ele fala como um russo nacionalista, não como o israelense secular que diz ser.Eu cobri os massacres da Bósnia no início dos anos 90s e sei ver que a linguagem de Lieberman – de execuções, afogamento, o inferno dos juramentos de lealdade – é idêntica à linguagem dos Mladic e Karadzic e Milosevic.Lady Hillary e seu chefe deveriam ler alguma coisa sobre a guerra na ex-Ioguslávia, para conhecer melhor os tipos com os quais estão negociando. Responder que eles "não contribuem" jamais será resposta adequada.

13 de mar. de 2009

Galera do 2° Ano do Ensino Médio!!!!!!!

Já está no blog algumas sugestões de sites sobre os Povos Bárbaros!!! Ressalto que são sugestões, é necessário buscar outras fontes de informação!!! Qualquer coisa entre em contato pelo blog ou pelo orkut!!! Abraço e bom final de semana.

11 de mar. de 2009

GALERA DO 1º ANO DO ENSINO MÉDIO DO JOÃO CRUZ!!!!

Alguns "sites" interessantes sobre a Pré-História estão postados no lado esquerdo da tela (logo abaixo do espaço "Seguidores"). Fiquem atentos: são somentes algumas sugestões, não devem ser as únicas fontes de informação. Não esqueçam que as regras para a confecção dos trabalhos foi estabelecida nos primeiros dias de aula. Qualquer coisa entrem em contato comigo na escola ou pelo orkut.
Abraço. Boa Noite!!!!!!!!!!

7 de mar. de 2009

Comissão Pastoral da Terra critica o "Ministro" Gilmar Mendes

Retirado do www.viomundo.com.br - 07/03/2009
“Ai dos que coam mosquitos e engolem camelos” (MT 23,24)Nota Pública sobre as declarações do presidente do STF, Gilmar Mendes
A Coordenação Nacional da CPT diante das manifestações do presidente do STF, Gilmar Mendes, vem a público se manifestar.No dia 25 de fevereiro, à raiz da morte de quatro seguranças armados de fazendas no Pernambuco e de ocupações de terras no Pontal do Paranapanema, o ministro acusou os movimentos de praticarem ações ilegais e criticou o poder executivo de cometer ato ilícito por repassar recursos públicos para quem, segundo ele, pratica ações ilegais. Cobrou do Ministério Público investigação sobre tais repasses. No dia 4 de março, voltou à carga discordando do procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, para quem o repasse de dinheiro público a entidades que “invadem” propriedades públicas ou privadas, como o MST, não deve ser classificado automaticamente como crime.O ministro, então, anunciou a decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), do qual ele mesmo é presidente, de recomendar aos tribunais de todo o país que seja dada prioridade a ações sobre conflitos fundiários.Esta medida de dar prioridade aos conflitos agrários era mais do que necessária. Quem sabe com ela aconteça o julgamento das apelações dos responsáveis pelo massacre de Eldorado de Carajás, (PA), sucedido em 1996; tenha um desfecho o processo do massacre de Corumbiara, (RO), (1995); seja por fim julgada a chacina dos fiscais do Ministério do Trabalho, em Unaí, MG (2004); seja também julgado o massacre de sem terras, em Felisburgo (MG) 2004; o mesmo acontecendo com o arrastado julgamento do assassinato de Irmã Dorothy Stang, em Anapu (PA) no ano de2005, e cuja federalização foi negada pelo STJ, em 2005.Quem sabe com esta medida possam ser analisados os mais de mil e quinhentos casos de assassinato de trabalhadores do campo. A CPT, com efeito, registrou de 1985 a 2007, 1.117 ocorrências de conflitos com a morte de 1.493 trabalhadores. (Em 2008, ainda dados parciais, são 23 os assassinatos). Destas 1.117 ocorrências, só 85 foram julgadas até hoje, tendo sido condenados 71 executores dos crimes e absolvidos 49 e condenados somente 19 mandantes, dos quais nenhum se encontra preso. Ou aguardam julgamento das apelações em liberdade, ou fugiram da prisão, muitas vezes pela porta da frente, ou morreram.
Causa estranheza, porém, o fato desta medida estar sendo tomada neste momento. A prioridade pedida pelo CNJ será para o conjunto dos conflitos fundiários ou para levantar as ações dos sem terra a fim de incriminá-los? Pelo que se pode deduzir da fala do presidente do STF, “faltam só dois anos para o fim do governo Lula”... e não se pode esperar, “pois estamos falando de mortes” nos parece ser a segunda alternativa, pois conflitos fundiários, seguidos de mortes, são constantes. Alguém já viu, por acaso, este presidente do Supremo se levantar contra a violência que se abate sobre os trabalhadores do campo, ou denunciar a grilagem de terras públicas, ou cobrar medidas contra os fazendeiros que exploram mão-de-obra escrava?Ao contrário, o ministro vem se mostrando insistentemente zeloso em cobrar do governo as migalhas repassadas aos movimentos que hoje abastecem dezenas de cidades brasileiras com os produtos dos seus assentamentos, que conseguiram, com sua produção, elevar a renda de diversos municípios, além de suprirem o poder público em ações de educação, de assistência técnica, e em ações comunitárias. O ministro não faz a mesma cobrança em relação ao repasse de vultosos recursos ao agronegócio e às suas entidades de classe.Pelas intervenções do ministro se deduz que ele vê na organização dos trabalhadores sem terra, sobretudo no MST, uma ameaça constante aos direitos constitucionais.O ministro Gilmar Mendes não esconde sua parcialidade e de que lado está. Como grande proprietário de terra no Mato Grosso ele é um representante das elites brasileiras, ciosas dos seus privilégios. Para ele e para elas os que valem, são os que impulsionam o “progresso”, embora ao preço do desvio de recursos, da grilagem de terras, da destruição do meio-ambiente, e da exploração da mão de obra em condições análogas às de trabalho escravo. Gilmar Mendes escancara aos olhos da Nação a realidade do poder judiciário que, com raras exceções, vem colocando o direito à propriedade da terra como um direito absoluto e relativiza a sua função social. O poder judiciário, na maioria das vezes leniente com a classe dominante é agílimo para atender suas demandas contra os pequenos e extremamente lento ou omisso em face das justas reivindicações destes. Exemplo disso foi a veloz libertação do banqueiro Daniel Dantas, também grande latifundiário no Pará, mesmo pesando sobre ele acusações muito sérias, inclusive de tentativa de corrupção.O Evangelho é incisivo ao denunciar a hipocrisia reinante nas altas esferas do poder: “Ai de vocês, guias cegos, vocês coam um mosquito, mas engolem um camelo” (MT 23,23-24).Que o Deus de Justiça ilumine nosso País e o livre de juízes como Gilmar Mendes!Goiânia, 6 de março de 2009.Dom Xavier Gilles de Maupeou d’AbleigesPresidente da Comissão Pastoral da Terra

4 de mar. de 2009

Galera do Fundamental e Médio do João Cruz!!!

Alguns alunos estavam com dúvidas a respeito dos algarismo romanos e contagem dos séculos. Dá uma olhada nas informações abaixo:
Algarismos romanos e seus correspondentes:
I - 1
II- 2
III - 3
IV - 4
V - 5
VI - 6
VII - 7
VIII - 8
IX - 9
X - 10
XI - 11
XII - 12
XIII - 13
XIV - 14
XV - 15
XVI - 16
XVII - 17
XVIII - 18
XIX - 19
XX- 20
XXI - 21
- Contagem de séculos:
a.C - antes de cristo d.C - depois de Cristo
- O século sempre começa no 1(um) e termina no 0 (zero).
Exemplos:
século IV a.C: 400 até 301 (antes de Cristo inverte, sai do número maior para o menor)
século XVIII d.C (1701 até 1800).
Beleza? Abraço.

A Lei de anistia não se aplica aos eternos torturadores!!!!

Retirado do www.paulohenriqueamorim.com.br - 04/03/2009 - 18:23

A Lei da Anistia, que tem sido utilizada em defesa de torturadores do regime militar, não serve mais para impedir a punição desses crimes.

“Há um entendimento jurídico de que a tortura e o assassinato de opositores são Crimes contra a Humanidade. Não estão, portanto, sujeitos à prescrição e nem à anistia”, afirma a procuradora da República Eugênia Fávero.

Em entrevista por telefone a Paulo Henrique Amorim, a procuradora reafirmou o princípio da não-prescrição que ela utilizou para entrar com uma ação civil pública nesta semana  contra sete acusados pela morte do operário Manoel Fiel Filho, que foi  torturado e executado nas dependências do DOI-CODI, em 1976.

A versão oficial foi de suicídio.

Segundo a procuradora Eugênia Fávero, a tese de que tais crimes não tem prazo de validade é defendida pela Corte Interamericana de Justiça. O mesmo entendimento também se aplica na Europa. “É o caso que ocorreu, por exemplo, com a prisão de Pinochet na Inglaterra, por ordem de um juiz espanhol”, destaca.

Na ação civil, o Ministério Público Federal quer que a Justiça declare a responsabilidade dos agentes públicos, do governo paulista e da União. Entre eles, três delegados, um perito criminal, um médico legista e dois policiais militares. Para o MPF, eles terão de ressarcir a União pela indenização paga à viúva de Manoel Fiel Filho.

Eles são: Tamotu Nakao, tenente PM; Edevarde José, na época delegado de polícia; os soldados PM Alfredo Umeda e Antonio José Nocette; o então delegado do DOPS Orlando Domingues Jerônimo; o perito Ernesto Eleutério e o médico legista José Antonio de Mello. 

Na ocasião, o Exército montou um inquérito para confirmar a versão oficial de “suicídio por estrangulamento” praticado com duas meias. Familiares e testemunhas viram o corpo do operário cheio de marcas da tortura.

De acordo com a procuradora, um levantamento do Ministério Público sobre países que, a exemplo do Brasil, se redemocratizaram nas últimas décadas, é revelador.

De um total de aproximadamente cem nações pesquisadas, apenas aquelas que responsabilizaram autores de crimes Contra a Humanidade consolidaram a democracia. “Os que fizeram transições políticas com base no esquecimento ainda não chegaram lá”, afirma a procuradora.

3 de mar. de 2009

Maior barriga do jornalismo tupiniquim!!!

Retirado do www.viomundo.com.br - 03/03/2009 - 20:23
RUI MARTINS, no DIRETO DA REDAÇÃO, em 13/02/2009
A BARRIGA DA GLOBO QUASE COMPROMETE O BRASIL
Berna (Suiça) - A moça brasileira tinha seus problemas e provavelmente se autoflagelou. É triste.Mais triste é o quadro da nossa imprensa irresponsável que mobilizou o país, levou o ministro das relações exteriores Celso Amorim a criticar um país amigo e Lula a quase criar um caso diplomático. É hora de denunciar a nossa grande imprensa sem deontologia, sem investigação, que afirma e desafirma sem qualquer cuidado e sem checar as notícias.A agressão racista contra Paula Oliveira não foi um noticiario iniciado em Zurique, local da suposta agressão. Estourou no Brasil, detonada por um pai – e isso é muito compreensível – preocupado com sua filha distante. E a maior rede de televisão do Brasil, a Globo, vista por mais de uma centena de milhões de brasileiros, não teve dúvidas em transformar o caso na grande manchete do dia, fazendo com que outros milhões de brasileiros, no Exterior, já acuados pela Diretiva do Retorno, se solidarizassem e imaginassem passeatas e manifestações.Essa é a maior barriga da história do nosso jornalismo, que revela o descalabro a que chegamos em termos de informação ou desinformação. Equivale ao conto do vigário do Madoff, ou das subprimes do mercado imobiliário americano. Só que o Madoff está preso, mesmo sendo prisão domiciliar e vivemos uma crise econômica, em consequência dos desmandos dos bancos americanos. Mas o que vai acontecer com a televisão Globo e todos quantos foram atrás? Nada, vai ficar por isso mesmo.Como um órgão de imprensa de tanta penetração pode se permitir divulgar com estardalhaço um noticiário de muitos minutos, reproduzido online, repicado por jornais, rádios e copiado por outras televisões sem primeiro checar no local ? Que jornalismo é esse que se faz sem qualquer investigação, sem se ouvir as partes envolvidas? Sem deslocar antes um reporter para Zurique e entrevistar também o policial responsável pela ocorrência? Sem ouvir a própria envolvida, fiando-se apenas no relato de um pai desesperado? Sem pedir a opinião de um especialista em ferimentos e escoriações?Quem vai pagar o dano moral causado a essa jovem, que sem querer se tornou primeira página nos jornais? Quem vai desfazer o ridículo a que se submeteu o nosso ministro Celso Amorim, que, baseado num noticiário de foca em jornalismo, sem ouvir acusação e acusado, ofendeu um país amigo exigindo que prestasse contas em Brasília por um noticiário tipo cheque sem fundo? Quem assume o fato de quase levar nosso presidente a ficar vermelho de vergonha por se basear em noticiário sem crédito, com o mesmo valor de uma ação do banco Lehmann?E mais – o dano sofrido pela Suíça, em termos de imagem, justamente quando seu povo tinha justamente votado em favor dos imigrantes , quem vai reparar?Essa barriga da Globo, secundada pela grande imprensa, é prova do que se vem dizendo há algum tempo – não há credibilidade nessa mídia. Publica-se, transmite-se qualquer coisa, e quanto mais sensacionalista melhor. Não há responsabilidde no caso de erros, de noticiário mentiroso, vale tudo, o papel aceita tudo, a televisão transmite qualquer coisa, desde que dê Ibope – e existe melhor coisa que nacionalismo ofendido? É o que os franceses chamam de "presse de boulevard", mentirosa, tendenciosa, com a opinião ao sabor das publicidades. Sem jornalismo investigadivo, sem confirmar as fontes, sem ouvir as opiniões divergentes.Vão pedir a cabeça do redador-chefe? Não, assim que se recuperarem da barriga, da irresponsabilidade cometida, da vergonha diante dos colegas, vão jogar tudo em cima da pobre jovem, que deve ter seus problemas e que a nós não compete saber, isso é vida privada, não é Big Brother.É essa mesma imprensa marrom, que induz nossos dirigentes ao erro, que também publica qualquer coisa contra o quer chamam de “assassino desalmado” Cesare Battisti. A irresponsabilidade da imprensa é o pior inimigo da liberdade de imprensa, porque pode provocar reações legislativas limitando os descalabros cometidos.Escrever num jornal, falar numa rádio ou numa televisão e mesmo manter um blog constitui uma responsabilidade social. Não se pode valer dessa posição para se difundir boatos, nem inverdades, nem ouvir-dizer, é preciso ir checar, levantar o fato, mencionar ou desfazer as dúvidas e suspeitas existentes. É também preciso se garantir o direito de ser mencionada a versão da parte acusada para evitar a notícia tendenciosa.A barriga da Globo vai ficar na história do nosso jornalismo, será sempre lembrada nos cursos de comunicação, tornou-se antológica, e nela estão entalhadas, por autoflagelação, as palvras que a norteiam – sensacionalismo, irresponsabilidade e abuso do seu poder.Existem, sim, problemas contra nossos emigrantes em diveros países, principalmente depois da criação da Diretiva do Retorno pelo italiano Silvio Berlusconi. Diariamente brasileiros são presos e mandados de volta, na Espanha, mas isso não mobiliza a nossa imprensa, não dá Ibope.