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26 de nov. de 2009

Saiu no IBGE: o desemprego de outubro é o menor do ano!!! Cadê a crise?

Em outubro, desocupação foi de 7,5%

A taxa de desocupação (7,5%) não teve variação estatisticamente significativa em relação a setembro último (7,7%) nem a outubro do ano passado (7,5%). A população desocupada (1,8 milhão) não se alterou em ambos os períodos comparativos, mas duas regiões metropolitanas mostraram variações expressivas em relação a outubro de 2008: Rio de Janeiro (-21,8%) e São Paulo (+ 10,4%).

A população ocupada (21,5 milhões) ficou estável nas comparações mensal e anual, assim como o número de trabalhadores com carteira assinada (9,5 milhões).

O rendimento médio real habitual dos ocupados (R$ 1.349,70), ficou estável no mês e teve alta de 3,2% frente a outubro do ano passado. A massa de rendimento efetiva dos ocupados teve alta de 0,4% no mês e de 2,9% no ano. O rendimento domiciliar per capita habitual dos ocupados teve alta de 0,8% no mês e de 3,6% no ano.

Em outubro de 2009, a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do IBGE estimou em 7,5% a taxa de desocupação1 para o total das seis regiões metropolitanas investigadas (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Porto Alegre). Não houve variação estatisticamente significativa em relação à taxa de setembro (7,7%), nem em relação a outubro de 2008 (7,5%).

O número de pessoas desocupadas2 (1,8 milhão) nas seis regiões metropolitanas permaneceu estável, tanto em relação a setembro de 2009 quanto a outubro de 2008. Regionalmente, em relação a setembro, houve estabilidade e, em relação a outubro de 2008, houve queda (-21,8%) no Rio de Janeiro e alta (10,4%) em São Paulo.

PESSOAS OCUPADAS (PO)

O número de pessoas ocupadas (21,5 milhões) no total das seis regiões metropolitanas investigadas ficou estável em ambas as comparações. Regionalmente, também houve estabilidade na comparação mensal, mas, em relação a outubro de 2008, houve alta (4,6%) na população ocupada em Salvador.

RENDIMENTO MÉDIO REAL3

Em outubro de 2009, para o agregado das seis regiões metropolitanas, a PME estimou o rendimento médio real habitualmente recebido pelos trabalhadores em R$ 1.349,70. Houve estabilidade em relação a setembro, mas ocorreu alta (3,2%) na comparação com outubro de 2008.

Na tabela abaixo, o rendimento habitualmente recebido pelos trabalhadores, segundo as categorias de posição na ocupação. Os empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado foram a única categoria a apresentar redução (- 0,4%, em relação a setembro de 2009) neste indicador, e os empregados sem carteira tiveram a maior alta (7,2% em relação a outubro de 2008).

Entre os sete grupamentos de atividade analisados pela Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE (tabela abaixo), na comparação mensal, três tiveram altas e quatro apresentaram recuos, sendo o maior destes na Construção (-6,5%). Na comparação com outubro do ano passado, somente o rendimento de Outros Serviços teve queda (-1,1%), e a maior alta foi no Comércio (6,5%).

RENDIMENTO MÉDIO REAL DOMICILIAR PER CAPITA4

A PME estimou em outubro de 2009, para o agregado das seis regiões metropolitanas, o rendimento médio real domiciliar per capita em R$ 885,54. Houve alta tanto em relação a setembro último (0,8%) quanto a outubro de 2008 (3,6%).

MASSA DE RENDIMENTO REAL EFETIVO DA POPULAÇÃO OCUPADA5

A massa de rendimento real efetivo da população ocupada (R$ 29,2 bilhões) para setembro de 2009, no total das seis regiões metropolitanas, teve altas em relação a setembro (0,4%) e a outubro de 2008 (2,9%).

PESSOAS NÃO ECONOMICAMENTE ATIVAS (PNEA)

A população inativa (17,8 milhões) no total das seis regiões metropolitanas investigadas pela PME não variou em relação a setembro, mas cresceu 4,2% em relação a outubro do ano passado.

Regionalmente, não houve variação na comparação mensal. Em relação a outubro de 2008, ocorreram altas no Rio de Janeiro (5,6%), São Paulo (5,1%) e Porto Alegre (3,2%).

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