22 de dez. de 2009
Lula X Globo
Retirado do sítio Carta Maior (http://www.cartamaior.com.br/) - 22/12/2009 - 19:20
O embate entre o governo Lula e a rede Globo
O embate entre Lula e a Globo poderia ser resumido como uma disputa pela verossimilhança, um bem escasso no mercado noticioso brasileiro. Ao participar quase que diariamente de atos ou eventos públicos, o presidente dialoga de forma direta com a população, estabelecendo um contrato de confiança que contrasta com a obstinação dos meios dominantes em montar um discurso noticioso divorciado dos fatos que, às vezes, beira a ficção. O artigo é de Dario Pignotti, publicado originalmente no Le Monde Diplomatique (Edição Cone Sul e Espanha).
Dario Pignotti - Le Monde Diplomatique (Cone Sul e Espanha)
No início da década de 1980, centenas de milhares de brasileiros cantaram em coro “O povo não é bobo, abaixo a rede Globo!”, quando a corporação na qual se apoiou a ditadura militar censurou as mobilizações populares contra o regime militar, utilizando fotonovelas e futebol para tentar anestesiar a opinião pública. Hoje, um segmento crescente do público brasileiro expressa seu descontentamento frente o grupo midiático hegemônico. Medições de audiência e investigações acadêmicas detectaram um dado, em certa medida inédito, sobre as relações de produção e consumo de informação: a credibilidade da rede Globo, inquestionável durante décadas, começa a dar sinais de erosão.Contudo, é possível perceber uma diferença substantiva entre a indignação atual e o descontentamento daqueles que repudiavam a Globo durante as mobilizações de três décadas atrás em defesa das eleições diretas (1). Em 1985, José Sarney, primeiro presidente civil desde o golpe de Estado de 1964, obstruiu qualquer pretensão de iniciativa reformista relativa à estrutura de propriedade midiática e ao direito à informação, em cumplicidade com a família Marinho – proprietária da Globo, da qual, aliás, era sócio. O atual chefe de Estado, Luiz Inácio Lula da Silva, parece disposto a iniciar a ainda pendente transição em direção à democracia na área da comunicação.No início de 2009, no Fórum Social Mundial realizado na cidade de Belém, Lula convocou uma Conferência Nacional de Comunicação. A partir daí, mais de 10 mil pessoas discutiram em assembléias realizadas em todo o país os rumos da comunicação e definiram propostas para levar para a Conferência, realizada de 14 a 17 de dezembro, em Brasília. “É a primeira vez que o governo, a sociedade civil e os empresários discutem a comunicação; isso, por si só, já é uma derrota para a Globo e sua política de manter esse tema na penumbra (...) O presidente Lula demonstrou estar determinado a instalar na sociedade um debate sobre a democratização das comunicações; creio que isso terá um efeito pedagógico e poderá converter-se em um dos temas da campanha” (de 2010), assinala Joaquim Palhares, diretor da Carta Maior e delegado na Conferência.O embate entre Lula e a Globo poderia ser resumido como uma disputa pela verossimilhança, um bem escasso no mercado noticioso brasileiro. Ao participar quase que diariamente de atos ou eventos públicos, o presidente dialoga de forma direta com a população, estabelecendo um contrato de confiança que contrasta com a obstinação dos meios dominantes em montar um discurso noticioso divorciado dos fatos que, às vezes, beira a ficção. Lula configura um “fenômeno comunicacional singular; o povo acredita nele, não só porque fala a linguagem da gente simples, mas porque as pessoas mais carentes foram beneficiadas com seus programas sociais; isso é concreto, o Bolsa Família atende a 45 milhões de brasileiros que não prestam muita atenção ao que diz a Globo”, observa a professora Zélia Leal Adghirni, doutora em Comunicação e coordenadora do programa de investigação sobre Jornalismo e Sociedade da Universidade de Brasília.“Por que Lula ganhou duas vezes as eleições (2002 e 2006), uma delas contra a manifesta vontade da Globo? Por que Lula tem uma popularidade de 80%?”, pergunta Adghirni (2), para quem “as teorias de comunicação clássica que estudamos na universidade não são aplicadas ao fenômeno Lula.Desde a teoria da ‘agulha hipodérmica’ até a da ‘agenda setting’, dizia-se que os meios formam a opinião ou pautam o temário do público, mas com Lula isso não ocorre: os meios de comunicação estão perdendo o monopólio da palavra”.Por outro lado, como se sabe, a construção de consensos sociais não se galvaniza só com mensagens racionais ou versões críveis da realidade, também é necessário trabalhar no imaginário das massas, um território no qual a Globo segue sendo praticamente imbatível. A empresa do clã Marinho controla o patrimônio simbólico brasileiro: é a principal produtora de novelas e detém os direitos de transmissão das principais partidas de futebol e do carnaval carioca (3).Frente à gigantesca indústria de entretenimento da Globo, o governo é praticamente impotente. Não obstante, a imagem do presidente-operário provavelmente ganhará contornos míticos em 2010, com o lançamento do longa-metragem Lula, o filho do Brasil, que será exibido no circuito comercial e em um outro alternativo (sindicatos e igrejas). O produtor Luis Carlos Barreto prevê que cerca de 20 milhões de pessoas assistirão à história do ex-torneiro mecânico que se tornou presidente, o que seria a maior bilheteria da história no país.O balanço provisório da política de comunicação de Lula indica que esta tem sido errática. Em seu primeiro mandato (2203-2007), impulsionou a criação de um Conselho de Ética informativa, iniciativa que arquivou diante da reação empresarial. Após essa tentativa fracassada, o governo não voltou a incomodar as “cinco famílias” proprietárias da grande imprensa local, até o final de sua primeira gestão.Em seu segundo governo – iniciado em 1° de janeiro de 2007, Lula nomeou Hélio Costa como ministro das Comunicações, um ex-jornalista da Globo que atua como representante oficioso da empresa no ministério. Mas enquanto a designação de Costa enviava um sinal conciliador aos grupos privados, Lula seguia uma linha de ação paralela.Em março de 2008, o Senado, com a oposição cerrada do PSDB, do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, aprovou o projeto do Executivo para a criação da Empresa Brasileira de Comunicações, um conglomerado público de meios que inclui a interessante TV Brasil, para a qual, em 2010, o Estado destinará cerca de 250 milhões de dólares. O generoso orçamento e a defesa da nova televisão pública feita pelos parlamentares do Partido dos Trabalhadores (PT) indicavam que Lula havia decidido enfrentar a direita política e midiática. Ao mesmo tempo em que media forças com a Globo – ainda que não de forma aberta -, Lula aproximou posições com as empresas de telefonia (interessadas em participar do mercado de conteúdos e disputar terreno com a Globo) e algumas televisões privadas, como a TV Record -de propriedade de uma igreja evangélica (4).A estratégia foi tomando contornos mais firmes no final do mês de outubro quando Lula defendeu, durante uma cerimônia de inauguração dos novos estúdios da Record no Rio de Janeiro, o fim do ‘pensamento único’ capitaneado por alguns formadores de opinião (em óbvia alusão à Globo) e a construção de um modelo mais plural. Dias mais tarde, o mesmo Lula afirmava: “Quanto mais canais de TV e quanto mais debate político houver, mais democracia teremos (...) e menos monopólio na comunicação” (5).Com um discurso monolítico e repleto de ressonâncias ideológicas próprias da Doutrina de Segurança Nacional (como associar qualquer objeção à liberdade de imprensa empresarial com ocultas maquinações “sovietizantes”), o grupo Globo lançou uma ofensiva, por meios de seus diversos veículos gráficos e eletrônicos, contra a incipiente tentativa do governo de estimular o debate sobre a atual ordem informativa, que alguns definem como um “latifúndio” eletrônico.O primeiro passo neste sentido, assinala Joaquim Palhares, foi “esvaziar e boicotar a Conferência Nacional de Comunicação, retirando-se dela, dando um soco na mesa e saindo impestivamente para tentar deslegitimá-la”, movimento seguido por outros grupos midiáticos. O segundo movimento consistiu em articular um discurso institucional para fazer um cerco sanitário contra o contágio de iniciativas adotadas por governos sulamericanos como os da Argentina, Equador e Venezuela, orientadas na direção de uma reformulação do cenário midiático.A Associação Brasileira de Rádio e Televisão (ABERT) e a Associação Nacional de Jornais (ANJ) “temem que o que ocorreu na Argentina se repita no Brasil; eles vêem essa lei como uma ameaça e começaram a manifestar sua solidariedade com a imprensa da Argentina”, afirma Zélia Leal Adghirni. O receio expresso pelas entidades representativas dos grandes conglomerados midiáticos é o seguinte: se o descontentamento regional contra a concentração informática ganha força junto à opinião pública brasileira, poderia romper-se a cadeia de inércia e conformismo que já dura décadas e, quem sabe, iniciar-se um gradual – nunca abrupto – processo de democratização.O inverso também se aplica: se o Brasil, liderado por Lula, finalmente assumir como suas as teses do direito à informação e à democracia comunicacional, é certo que essa corrente de opinião, atualmente dispersa na América Sul, poderá adquirir uma vertebração e uma legitimidade de proporções continentais.
NOTAS
(1) Esse objetivo finalmente foi frustrado pelo regime, socorrido pela Globo, que montou um simulacro eleitoral proibindo o voto direto, graças ao qual os generais deixaram o poder sem sobressaltos nem investigações sobre violações de direitos humanos.
(2) A respeito da vitória de Lula nas eleições de 2006, ler Bernardo Kucinski, “O antilulismo na campanha de 2006 e suas raízes”, in. Venício Lima (compilador), “A mídia nas eleições de 2006”, Perseu Abramo, São Paulo, 2007.
(3) Em 1989, o então candidato à presidência Lula foi objeto de um golpe midiático, perpetrado pela Globo que, para impedir sua vitória, fabricou a candidatura de Fernando Collor de Mello, que deixaria o mandato em 1992, cercado de escândalos de corrupção. Dario Pignotii, “Globo: o partido mais poderoso do Brasil”, Le Monde Diplomatique, edição Cone Sul, Buenos Aires, setembro de 2007.
(4) Nos últimos anos, a TV Record, que pertence a neopetencostal Igreja Universal do Reino de Deus, arrebatou parte da audiência cativa da TV Globo, contra a qual iniciou uma guerra de denúncias. A Record veiculou um programa especial sobre a Globo, onde repassou seus vínculos com a ditadura. Por sua parte, a Globo denunciou calotes cometidos pela Record que, segundo investigações judiciais, estaria desviando dinheiro do dízimo dos fiéis.
(5) Luiz Inácio Lula da Silva, declarações na inauguração da nova sede do canal Rede TV, em Osasco, área metropolitana de São Paulo, 13/11/2009.
(*) Jornalista, Brasília, Doutor em Comunicação pela Universidade de São PauloLe Monde Diplomatique, edição Cone Sul. Tradução: Katarina Peixoto
20 de dez. de 2009
COP 15: Lula e Obama

Adeus EUA. Boa-tarde, Brasil!
18/12/2009, Anabella Rosemberg, Copenhague, Le Blog Off
De blog do jornal francês Libération, com tradução de Caia Fittipaldi
É verdade que, sendo eu argentina, o que aqui escrevo parecerá meio esquisito. Paciência. Acabamos de assistir, no quadro da total degringolada das negociações sobre o clima em Copenhague, ao fracasso final de uma superpotência (os EUA) e à vigorosa entrada em cena de uma nação (Brasil) que esperava impaciente para ocupar seu lugar.
Os discursos de Obama e Lula foram muito mais que discursos sobre as questões que se esperava que nossos chefes de Estado devessem resolver em Copenhague. Esses dois discursos, em minha opinião, marcarão para sempre a longa e tortuosa história do declínio do império norte-americano.
Recusar-se a negociar é o primeiro sinal de fraqueza dos “poderosos”. Hoje, Obama não deu qualquer sinal de qualquer flexibilidade possível, nos três temas que pôs sobre a mesa. E isso, depois de ter cuidadosamente evitado assumir que os EUA são os principais responsáveis históricos pela acumulação na atmosfera, de gases de efeito estufa.
Quanto a Lula... tudo é liderança, vontade, desejo, ambição. Evidentemente Lula não é perfeito – mas a questão não é essa. O que interessa é que Lula mostrou aos olhos do mundo que seu país está pronto para jogar o jogo dos grandes, na quadra principal.
Assistimos na 6ª-feira em Copenhague, já disse, ao fracasso de uma superpotência encarquilhada, curvada sobre ela mesma, afogada em instituições anacrônicas, sufocada por lobbies impressionantes, sitiada por mídias que condenam os cidadãos à ignorância e ao medo do próximo, e os fazem sufocar de medo do futuro.
É chegada a hora da potência descomplexada e abertamente ambiciosa e desejante do Presidente Lula. Lula não se assusta ante a tarefa de assumir o comando de um barco quase completamente naufragado.
Novo caráter do VivaHistória!!!

Boa sorte!!!
11 de dez. de 2009
30 de nov. de 2009
A pedidos: Progressão Parcial do 3° e 4° Bimestres
- ATIVIDADES PARA OS ALUNOS QUE ESTÃO NO 1º ANO DO ENSINO MÉDIO (
1) Elabore um texto dissertativo que determine as razões explicativas para a existência de duas superpotências no pós-Segunda Guerra Mundial: EUA e URSS.
2) Conceitue às expressões a seguir:
a) Doutrina Truman:
b) Plano Marshall:
c) Otan/Pacto de Varsóvia:
3) Desde o início do século XX diversos governantes brasileiros sonhavam em transferir a capital da República para o interior. Todavia, somente durante o governo Juscelino Kubitschek (1956-1961) tal intento foi realizado. Sendo assim responda:
a) Quais fatores estratégicos e econômicos foram levados em consideração na construção de Brasília?
b) Quais as principais consequências sociais e econômicas ocorridas devido à construção da nova capital?
4) As década de 1960/70 marcam a intensificação das lutas político-ideológicas no planeta, em especial na América Latina. Em relação ao contexto deste continente no período, responda:
a) Por que a décadas de 60-70 são consideradas como críticas para as democracias latino-americanas?
b) Explique qual foi a influência exercido pela Revolução Cubana de 1959 nos movimentos de esquerda latino-americanos.
c) Quais os interesses dos Estados Unidos em oferecer apoio financeiro, militar e político para os movimentos militares (golpistas/anti-democráticos) latino-americanos?
c) No caso específico do Brasil, quais foram os principais movimentos de resistência pacífica e armada à Ditadura Militar?
- ATIVIDADES PARA OS ALUNOS QUE ESTÃO NO 2º ANO DO ENSINO MÉDIO (
1) Estabeleça as principais características da Roma Antiga no que se refere à organização política durante a/o:
a) Monarquia:
b) República:
c) Império:
2) Por que ao longo dos séculos I e II o Cristianismo foi considerado inimigo do Império Romano?
3) Em relação ao Império Romano do Oriente (Império Bizantino/Bizâncio) responda:
a) Por que e quando foi criado?
b) Defina em que região se localizava (se considerar necessário reproduza o mapa na folha de respostas)
c) Quais suas caracteristicas econômicas e políticas?
d) O Imperador bizantino tinha como prática constante o cesaropapismo. O que isto siginificava?
e) Por que o Império Bizantino permaneceu como instituição política importante por muito mais tempo do que o Império Romano do Ocidente?
4) Sobre o Mundo Árabe responda:
a) Antes do advento do Islamismo, como os povos árabes se organizavam politica e religiosamente?
b) Qual a importância de Maomé para o Islamismo?
c) Por que podemos afirmar que o Islamismo é uma religião sincrética (sincretismo)?
d) Determine algumas contribuições muçulmanas no campo da medicina, filosofia e astronomia.
- ATIVIDADES PARA OS ALUNOS QUE ESTÃO NO 3º ANO DO ENSINO MÉDIO (
1) Napoleão Bonaparte (1769-1821) marcou seu nome na História por diversas razões. Todavia não podemos cair no risco de considerá-lo como uma figura descolada de seu contexto histórico. Sendo assim, responda:
a) Determine as características gerais do contexto francês e europeu que contribuiram para a ascensão de Napoleão ao poder.
b) Determine as principais estratégias de Napoleão para obeter o apoio popular e militar ao longo de aproximadamente duas décadas.
c) Quais foram as principais inovações (no campo jurídico, militar, religioso, econômico, etc) estabelecidas ao longo do Período Napoleônico?
2) Na Inglaterra do século XIX, dois tipos de movimentos atuaram para combater a exploração dos trabalhadores da indústria. Caracterize-os, diferenciando suas ações e objetivos.
3) Descreva os princípios, os principais eventos e as consequências das chamadas Revoluções Liberais ocorridas nas Europa ao longo do século XIX.
4) Caracterize as seguintes correntes ideológicas do movimento operário surgidas no século XIX:
a) socialismo utópico:
b) socialismo científico ou marxismo:
c) anarquismo:
d) social-democracia:
- ATIVIDADES PARA OS ALUNOS QUE CONCLUIRAM O 3º ANO DO ENSINO MÉDIO E QUE ESTÃO (
1) Elabore um texto dissertativo que determine as razões explicativas para a existência de duas superpotências no pós-Segunda Guerra Mundial: EUA e URSS.
2) Conceitue às expressões a seguir:
a) Doutrina Truman:
b) Plano Marshall:
c) Otan/Pacto de Varsóvia:
3) Desde o início do século XX diversos governantes brasileiros sonhavam em transferir a capital da República para o interior. Todavia, somente durante o governo Juscelino Kubitschek (1956-1961) tal intento foi realizado. Sendo assim responda:
a) Quais fatores estratégicos e econômicos foram levados em consideração na construção de Brasília?
b) Quais as principais consequências sociais e econômicas ocorridas devido à construção da nova capital?
4) As década de 1960/70 marcam a intensificação das lutas político-ideológicas no planeta, em especial na América Latina. Em relação ao contexto deste continente no período, responda:
a) Por que a décadas de 60-70 são consideradas como críticas para as democracias latino-americanas?
b) Explique qual foi a influência exercido pela Revolução Cubana de 1959 nos movimentos de esquerda latino-americanos.
c) Quais os interesses dos Estados Unidos em oferecer apoio financeiro, militar e político para os movimentos militares (golpistas/anti-democráticos) latino-americanos?
c) No caso específico do Brasil, quais foram os principais movimentos de resistência pacífica e armada à Ditadura Militar?
29 de nov. de 2009
3° Ano EM A
História – atividades extras para serem entregues no dia 02/12/09 (quarta-feira)
Livro Didático – p. 137-138
Questões 1 até 4 (a folha deverá conter apenas as respostas)
Valor: 1,0 ponto.
História DAC:
- atividades extras para serem entregues no dia 02/12/09
(a folha devera conter apenas as respostas)
- Questões texto “Abalo na República Islâmica”(p.70-73)
-0,5 ponto
1) O que caracteriza o “Estado Moderno”, nos moldes ocidentais?
2) De acordo com o que foi lido no texto “Abalo na República Islâmica", reflita e responda: como a participação política iraniana se diferencia da organização dos Estados ocidentais?
3) Como o Irã era governado antes do regime dos aiatolá?
4) Como surgiu a República Islâmica?
5) Com base na leitura do texto “Abalo na República Islâmica”, sintetize os principais pontos de conflito entre o Irã e o mundo ocidental.
28 de nov. de 2009
Mensalão do DEMO?

27 de nov. de 2009
26 de nov. de 2009
Saiu no IBGE: o desemprego de outubro é o menor do ano!!! Cadê a crise?
Em outubro, desocupação foi de 7,5%
A taxa de desocupação (7,5%) não teve variação estatisticamente significativa em relação a setembro último (7,7%) nem a outubro do ano passado (7,5%). A população desocupada (1,8 milhão) não se alterou em ambos os períodos comparativos, mas duas regiões metropolitanas mostraram variações expressivas em relação a outubro de 2008: Rio de Janeiro (-21,8%) e São Paulo (+ 10,4%).
A população ocupada (21,5 milhões) ficou estável nas comparações mensal e anual, assim como o número de trabalhadores com carteira assinada (9,5 milhões).
O rendimento médio real habitual dos ocupados (R$ 1.349,70), ficou estável no mês e teve alta de 3,2% frente a outubro do ano passado. A massa de rendimento efetiva dos ocupados teve alta de 0,4% no mês e de 2,9% no ano. O rendimento domiciliar per capita habitual dos ocupados teve alta de 0,8% no mês e de 3,6% no ano.
Em outubro de 2009, a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do IBGE estimou em 7,5% a taxa de desocupação1 para o total das seis regiões metropolitanas investigadas (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Porto Alegre). Não houve variação estatisticamente significativa em relação à taxa de setembro (7,7%), nem em relação a outubro de 2008 (7,5%).
O número de pessoas desocupadas2 (1,8 milhão) nas seis regiões metropolitanas permaneceu estável, tanto em relação a setembro de 2009 quanto a outubro de 2008. Regionalmente, em relação a setembro, houve estabilidade e, em relação a outubro de 2008, houve queda (-21,8%) no Rio de Janeiro e alta (10,4%) em São Paulo.
PESSOAS OCUPADAS (PO)
O número de pessoas ocupadas (21,5 milhões) no total das seis regiões metropolitanas investigadas ficou estável em ambas as comparações. Regionalmente, também houve estabilidade na comparação mensal, mas, em relação a outubro de 2008, houve alta (4,6%) na população ocupada em Salvador.
RENDIMENTO MÉDIO REAL3
Em outubro de 2009, para o agregado das seis regiões metropolitanas, a PME estimou o rendimento médio real habitualmente recebido pelos trabalhadores em R$ 1.349,70. Houve estabilidade em relação a setembro, mas ocorreu alta (3,2%) na comparação com outubro de 2008.
Na tabela abaixo, o rendimento habitualmente recebido pelos trabalhadores, segundo as categorias de posição na ocupação. Os empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado foram a única categoria a apresentar redução (- 0,4%, em relação a setembro de 2009) neste indicador, e os empregados sem carteira tiveram a maior alta (7,2% em relação a outubro de 2008).
Entre os sete grupamentos de atividade analisados pela Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE (tabela abaixo), na comparação mensal, três tiveram altas e quatro apresentaram recuos, sendo o maior destes na Construção (-6,5%). Na comparação com outubro do ano passado, somente o rendimento de Outros Serviços teve queda (-1,1%), e a maior alta foi no Comércio (6,5%).
RENDIMENTO MÉDIO REAL DOMICILIAR PER CAPITA4
A PME estimou em outubro de 2009, para o agregado das seis regiões metropolitanas, o rendimento médio real domiciliar per capita em R$ 885,54. Houve alta tanto em relação a setembro último (0,8%) quanto a outubro de 2008 (3,6%).
MASSA DE RENDIMENTO REAL EFETIVO DA POPULAÇÃO OCUPADA5
A massa de rendimento real efetivo da população ocupada (R$ 29,2 bilhões) para setembro de 2009, no total das seis regiões metropolitanas, teve altas em relação a setembro (0,4%) e a outubro de 2008 (2,9%).
PESSOAS NÃO ECONOMICAMENTE ATIVAS (PNEA)
A população inativa (17,8 milhões) no total das seis regiões metropolitanas investigadas pela PME não variou em relação a setembro, mas cresceu 4,2% em relação a outubro do ano passado.
Regionalmente, não houve variação na comparação mensal. Em relação a outubro de 2008, ocorreram altas no Rio de Janeiro (5,6%), São Paulo (5,1%) e Porto Alegre (3,2%).
19 de nov. de 2009
Jornalões vão deixar de existir?
Venda avulsa de jornalões brasileiros cai a índices surpreendentes
Postado por Carlos Castilho em 17/11/2009 às 12:42:18 PM
Fala-se muito na crise das publicações impressas, como jornais e revistas, mas quando se analisa os dados reais percebe-se que a situação é muito mais grave do que imaginamos e que a busca por novos modelos de negócios é ainda mais urgente do que se previa.
Quando você descobre que a Folha de S.Paulo, considerada um dos três mais influentes jornais do país, vendeu em média 21.849 exemplares diários em bancas em todo o território nacional entre janeiro e setembro de 2009, é possível constatar a abissal queda de circulação na chamada grande imprensa brasileira. Em outubro de 1996, a venda avulsa de uma edição dominical da Folha chegava a 489 mil exemplares.
Segundo o Instituto Verificador de Circulação (IVC) a Folha é o vigésimo quarto jornal em venda avulsa na lista dos 97 jornais auditados pelo instituto, atrás do Estado de S.Paulo, em 19o lugar e O Globo, em 15o lugar. Somados os três mais influentes jornais brasileiros têm uma venda avulsa de quase 96 mil exemplares diários, o que corresponde a magros 4,45% dos 2.153.891 jornais vendidos diariamente em banca nos primeiros nove meses de 2009.
São números muito pequenos comparados ao prestígio dos três jornalões, responsáveis por boa parte da agenda pública nacional. Globo, Folha e Estado compensam sua baixa venda avulsa com um considerável número de assinantes, o que configura a seguinte situação: os três jornais dependem mais do que nunca das classes A e B, que são maioria absoluta entre os assinantes, já que a população de menor renda é a principal cliente nas compras avulsas em bancas.
Esta constatação não é nova, mas ela aponta um dilema crucial: as classes A e B são aquelas onde a penetração informativa da internet é mais intensa. Nesta conjuntura, o futuro de O Globo, Estado e Folha depende umbilicalmente das classes média e alta, o que levou a uma disputa acirrada para saber qual deles interpreta melhor a ideologia destes segmentos sociais.
O atual perfil da imprensa brasileira mostra que os três grandes jornais nacionais agarram-se à classe média para manter assinantes e influenciar na agenda política do país, mesmo com tiragens reduzidíssimas, correspondentes a menos de 5% da média da venda avulsa nacional.
Nos últimos nove meses houve uma pequena recuperação nos índices de venda avulsa do Globo, Estado e Folha em 2009. O IVC registrou um crescimento de 5,5 % em relação aos quatro últimos meses do ano passado. É um aumento bem acima da média dos 97 jornais auditados pelo IVC, cuja venda avulsa diária total subiu insignificantes 0,27% no mesmo período. Mas a recuperação tem que ser vista num contexto de patamares muito baixos e que não garantem a rentabilidade futura dos jornais.
Em compensação os jornais locais e populares ocupam um espaço cada vez maior na mídia nacional. Dos dez jornais com maior venda avulsa, segundo dados do IVC, nove são claramente populares, voltados para as classes C e D. Destes, dois são de Minas Gerais, um do Rio Grande do Sul, cinco do Rio e dois de São Paulo. Somados eles chegam a uma venda avulsa diária média de 1.401.054 exemplares, ou seja 64,5% de todos os jornais auditados entre janeiro e setembro do ano passado.
O jornal Super Notícia, de Belo Horizonte, vende em bancas, em média, 290.047 exemplares (13,47% de todos os jornais auditados pelo IVC) - o que corresponde a cerca de 13,2 vezes a circulação avulsa da Folha de S.Paulo, em todo o país. Números que indicam uma clara tendência do mercado da venda avulsa de jornais no sentido das publicações populares, regionais, com apelo sensacionalista.
Isto também significa que os grandes jornais, tradicionais vitrines da agenda nacional, dependem, hoje, mais do prestígio herdado do passado do que do fluxo de caixa. A sua principal matéria prima, a notícia, perdeu valor de mercado em favor da opinião. Um prestígio que ainda alimenta uma receita publicitária compensadora, principalmente no setor imobiliário, de supermercados e revendas de automóveis, mas cujos dias também estão contados porque a migração destes segmentos para a internet é cada vez maior.
O conglomerado Globo aposta cada vez mais nos jornais populares regionais e segmentados - como o Extra, no Rio. Talvez busque inspiração no caso do Lance!, um jornal esportivo que vende, na média diária, 124 mil exemplares em bancas e jornaleiros. No sul, o grupo RBS aposta no Diário Gaúcho, o terceiro em vendas avulsas no ranking nacional do IVC e 8,4 vezes maior do que a do carro chefe do conglomerado, o jornal Zero Hora.
18 de nov. de 2009
17 de nov. de 2009
CONSCIÊNCIA NEGRA!!! VIVA ZUMBI
9 de nov. de 2009
SARESP ADIADO!!!!
1 de nov. de 2009
"Besouro: cordão de ouro!!!"
"Besouro: cordão de ouro!!!"